Exposição temporária patente no Museu Municipal Manuel Soares de Albergaria.
As mãos moldam a alma,
Com a suavidade que só a arte sabe doar.
A alma não tem forma única.
Mas é a única forma de nos revelar.
Assim o Ser, completo em si,
Recria o seu próprio voar.
A cada toque nas cores da existência;
A cada liberdade que sai do seu olhar,
Esse ser em plenitude se expande
Por novos mundos a explorar.
A arte é a alma a cantar, é a alma a chorar.
A arte é o universo a falar pela nossa voz;
Egrégora de paz;
Eco branco do melhor de nós!
Sem limites, nem fronteiras,
Sem obstáculos nem barreiras;
A arte não precisa de saber da perfeição
Das mãos lhe dão forma;
Nem quer saber da visão nítida
Dos olhos, que lhe dá horizonte;
Muito menos precisa da aprovação do mundo
Sobre a lucidez e a perfeição que não existe!
A alma de quem (re)cria com Amor
Só precisa de “ser” a liberdade que “é”;
Contaminando o mundo
Com a beleza da verdade que habita em si
E com sentimentos edificantes
Que nos unem, num ideal de amor,
Ao potencial transformador
Que habita em cada Ser Humano.
Ana Homem de Albergaria